A Diocese de Uberlândia

Criada em 22 de julho de 1961 pela bula do Papa João XXIII. abrange os municípios de Uberlândia, Araguari, Araporã, Cascalho Rico, Estrela do Sul, Grupiara, Indianópolis, Monte Alegre de Minas e Tupaciguara.

A Diocese de Uberlândia foi criada no dia 22 de julho de 1961, por meio da Bula Animorum Societas, do Papa São João XXIII. Desde então, é presença viva da Igreja no Triângulo Mineiro, atuando pastoralmente no extremo-oeste setentrional do estado de Minas Gerais.

Atualmente, abrange 9 municípios: Araguari, Araporã, Cascalho Rico, Estrela do Sul, Grupiara, Indianópolis, Monte Alegre de Minas, Tupaciguara e Uberlândia — totalizando uma população estimada em mais de 900 mil habitantes (IBGE).

Composta por 52 paróquias e mais de 200 comunidades, entre igrejas, oratórios e capelas, a Diocese é organizada em 7 foranias, conta com cerca de 80 padres (entre diocesanos e religiosos) e 92 diáconos permanentes, além de uma grande quantidade de leigos e leigas engajados nas pastorais, movimentos e serviços.

Seu território faz divisa com a Arquidiocese de Uberaba (MG) e as dioceses de Ipameri (GO), Itumbiara (GO), Patos de Minas (MG) e Ituiutaba (MG), sendo um polo de evangelização, formação e ação pastoral no interior mineiro.

Com sede na Catedral Santa Teresinha, localizada na Praça Tubal Vilela, no centro de Uberlândia, a Diocese é composta por 45 circunscrições eclesiásticas, incluindo paróquias, quase-paróquias e setores . Desde 2008, é pastoreada por Dom Paulo Francisco Machado, seu quarto bispo diocesano.

Uma Igreja em Saída,
a Serviço do
Povo de Deus

A Diocese de Uberlândia busca viver o ideal de uma “Igreja em saída”, conforme proposto pelo Papa Francisco, levando a fé às periferias existenciais e sociais. Nesse caminho missionário, inspira-se em sua padroeira, Santa Teresinha do Menino Jesus, declarada padroeira das missões pelo Papa Pio XI em 1927 .

Mesmo sem sair do Carmelo, Santa Teresinha viveu intensamente a missão por meio da oração e do oferecimento de pequenos sacrifícios, demonstrando que o amor é o coração da missão . Sua “pequena via” inspira a Diocese a evangelizar com simplicidade, ternura e dedicação, alcançando todos os que necessitam do amor de Deus.

HERÁLDICA DO BRASÃO

Escudo com esmaltes de Azur e Sinople e metais Or e Árgen. O brasão traz consigo símbolos que representam a Diocese de Uberlândia – MG. Acima do escudo a Mitra forrada de Goles. Ao fundo a Cruz e o báculo decussados. No listel os dizeres: ‘‘Dioecesis Fertiliensis – Ut vitam habeant’’. O brasão da Diocese de Uberlândia foi criado por iniciativa do Padre Douglas da Costa Nunes, Chanceler do Bispado, no intuito de representar, de maneira artística, os símbolos da Diocese. O brasão foi produzido em CorelDraw® com auxilio gráfico do heraldista Alan Daga Miatello.

A cor Argén (prata) representa a fé, a pureza e a integridade, virtudes facilmente encontradas em Maria pois ela ‘‘encontrou graça diante de Deus’’ (Lc 1,30). Esta cor também representa a paz: cada Cristão por ocasião de seu Batismo é chamado a ser um portador da Paz (Jo 14,27) e a Diocese, como porção do Povo de Deus hierarquicamente organizado, deve resplandece-la em sua ação pastoral. O Or (ouro), representa a nobreza, riqueza, a realeza sacerdotal de Cristo (Ap 5, 12). A cor Goles (vermelho) representa o sangue de Cristo que se doa pela sua Igreja amando-a até o fim (Jo 13,1). Goles representa ainda a ação do Espírito Santo que impulsiona a Diocese de Uberlândia no anúncio do Evangelho de Jesus. O Azur (azul) representa o zelo, a lealdade, caridade, justiça, beleza e boa reputação. Esta cor evoca também a figura materna de Maria Santíssima. O Sinople (verde) é o símbolo oriental do Espírito Santo enviado pelo Pai e pelo Filho afim de renovar a face da Terra. Representa também a esperança, o cuidado, a constância, a intrepidez, o silêncio, a abundância e amizade.

A mitra com elementos de Goles representa a ação do Espírito Santo que emana do poder episcopal. A cruz evidencia a centralidade do anúncio: “O Cristo crucificado” (1Cor 1, 23). As rosas simbolizam a padroeira da Diocese, Santa Terezinha. São quatro pois cada uma delas representa os evangelistas e o anúncio do Evangelho que nasce do mistério da Cruz de Cristo: em toda a Diocese deve florescer a Boa-nova de Jesus. As rosas “brotam” da Cruz representando a árvore da Vida que, pelo mistério da morte e ressurreição de Cristo, ao receber o sangue do Cordeiro, seiva da vida eterna, transforma a madeira morta em fonte de Vida para os que crêem no Cristo. As nove estrelas que semi circundam o interno do escudo representam as cidades que compõem a Diocese: cada uma delas, com sua luz, tem a missão de serem luzeiros que iluminam a caminhada da Igreja (Mt 5,15).

O rio de Árgen e Azur que corta o escudo é símbolo do nosso batismo. O horizonte, formado por quatro pequenos montes de Sinople, nos recorda a verdadeira Esperança do Cristão: a ressurreição. Na Sagrada Escritura, o monte é o lugar por excelência da revelação e do contato íntimo com Deus. É no monte que Moisés recebe as tabuas da lei (Ex 34, 2). Em diálogo com a samaritana, surge uma pergunta: “Onde é o lugar da verdadeira adoração?” (Jo 4, 20). Jesus confirma que não é em lugar físico que devemos adorar a Deus, mas sim em Espírito e em Verdade (Jo 4, 24), assim, o monte também representa a cidade de Uberlândia, sede da Diocese. No listel encontra-se os dizeres: ‘‘Diocese de Uberlândia – Para que todos tenham vida’’.